ATA DA OCTOGÉSIMA SEGUNDA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA LEGISLATURA, EM 31-8-2016.

 


Aos trinta e um dias do mês de agosto do ano de dois mil e dezesseis, reuniu-se, no Plenário Ana Terra do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, na qual registraram presença Adeli Sell, Cassio Trogildo, Dr. Thiago, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Lourdes Sprenger, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra. Constatada a existência de quórum, o Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, registraram presença Clàudio Janta, Dinho do Grêmio, Dr. Goulart, Elizandro Sabino, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano Marcantônio, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Mauro Zacher, Mendes Ribeiro, Prof. Alex Fraga, Reginaldo Pujol, Rodrigo Maroni e Waldir Canal. À MESA, foi encaminhado o Projeto de Lei do Legislativo nº 186/16 (Processo nº 1870/16), de autoria de Márcio Bins Ely. Após, foi aprovado Requerimento verbal formulado por Elizandro Sabino, solicitando alteração na ordem dos trabalhos da presente Sessão. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciou-se Rodrigo Maroni. Em prosseguimento, foi iniciado o período de COMUNICAÇÕES, hoje destinado a assinalar o transcurso do vigésimo primeiro aniversário da Escola Municipal Porto Alegre, nos termos do Requerimento nº 084/16 (Processo nº 1944/16), de autoria da Mesa Diretora. Compuseram a Mesa: Guilherme Socias Villela, presidindo os trabalhos; e Jaqueline Junker, Renato Farias dos Santos e Rodrigo Colares, Diretora, professor e aluno da Escola Municipal Porto Alegre, respectivamente. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se Sofia Cavedon, em nome da Mesa Diretora, Adeli Sell e Prof. Alex Fraga. Após, o Presidente convidou Sofia Cavedon a proceder à entrega, a Jaqueline Junker, de Diploma alusivo à presente solenidade, concedendo a palavra a Sua Senhoria, que agradeceu a homenagem. A seguir, foram apregoadas as seguintes Emendas ao Projeto de Lei do Executivo nº 014/16 (Processo nº 1221/16): nos 44 e 47, assinadas por Márcio Bins Ely e Mauro Zacher; nº 45, assinada por Márcio Bins Ely, Mauro Zacher e Waldir Canal; e nº 46, assinada por Márcio Bins Ely, Mauro Pinheiro e Mauro Zacher. Em COMUNICAÇÕES, pronunciou-se Clàudio Janta, em tempo cedido por Kevin Krieger. Durante a Sessão, Sofia Cavedon manifestou-se acerca de assuntos diversos. Também, foram registradas as presenças, neste Plenário, de assessores educacionais da educação de jovens e adultos da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre. Às quinze horas e quinze minutos, constatada a inexistência de quórum, em verificação solicitada por João Bosco Vaz, o Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os vereadores para a próxima sessão ordinária. Os trabalhos foram presididos por Guilherme Socias Villela e secretariados por Paulo Brum. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelo 1º Secretário e pelo Presidente.

 


O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): O Ver. Elizandro Sabino está com a palavra.

 

O SR. ELIZANDRO SABINO (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a transferência do período de Grande Expediente para a próxima Sessão.

 

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Elizandro Sabino. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Sr. Presidente, se fosse possível, com a concordância dos nobres Pares, nós gostaríamos de iniciar a homenagem à Escola Porto Alegre, cujos alunos e professores se encontram neste plenário. Peço a V. Exa. que corrija o registro na folha desta Sessão que diz que são 20 anos, mas, na verdade, já são 21 anos da Escola Porto Alegre.

 

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): Obrigado, Ver.ª Sofia Cavedon.

O Ver. Rodrigo Maroni está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. RODRIGO MARONI: Boa tarde, Sr. Presidente, Ver. Villela; demais Vereadores e Vereadoras da Câmara Municipal; pessoal presente aqui; público que nos assiste pela TVCâmara; eu vou retomar um pouco aqui, Ver. Tarciso, a discussão que foi feita na segunda-feira, até por conta do período, Paulinho, em que estamos passando. Eu acho que está nos autos da Câmara, podemos pegar os vídeos, inclusive, podemos pedir para as meninas da Taquigrafia, o registro da minha fala, quando eu comecei o mandato – eu me lembro como se fosse hoje – com uma pessoa chamada “Marcos Rolim”, conhecido de alguns de vocês. Eu fiz uma opção de manter, quando iniciei o meu mandato, Paulinho, a luta pelos animais não somente aqui dentro, e foi uma opção que eu fiz. Então, eu saía de madrugada, saía de noite, eu saía de tarde, por aquilo que faltava na política pública, para não aguardar somente por aquilo que a gente luta aqui dentro, e deixar milhares de animais morrendo como foi. Até fui questionado, na segunda-feira, com relação à questão da presença. Eu, particularmente – o meu gabinete todo está de prova, alguns até de outros gabinetes –, não tirei férias em nenhum momento, eu não saí no Natal, eu não saí no Ano Novo, eu não saí no Carnaval. Foi uma opção minha, a opção que eu acredito é a de que os políticos deveriam fazer dos seus mandatos, não somente aqui, mas em outras câmaras, na Assembleia e nas câmaras federais, uma extensão, literalmente, daquilo que defendem, de alguma causa que defendem. E, quando eu fiz essa escolha, lá no início, de defender os animais, de sair de madrugada, as pessoas começaram a me ligar, a me enviar mensagens – milhões de mensagens, até de outros Municípios, foram quase 200 Municípios, eu tenho ali no cadastro, de animais que eu resgatei, e nem era minha função. Inclusive uma Vereadora aqui, muitas vezes, questionou que eu estava fora do meu logradouro, cumprindo papel até de Polícia em caso de animais estuprados, animais que tomaram tiro, que foram mortos, os milhares que foram atropelados e ficaram jogados de dois a três meses – alguns animais que resgatei estavam jogados, há cinco meses, em outros Municípios. E as pessoas que gostam de mim diziam: “Por que tu vais lá se não dá voto?” Porque não me interessava fazer a discussão pura e simplesmente por isso. Ontem eu recebi a ligação de uma senhora do Rio Grande do Norte, tenho aqui gravada no meu bolso, pedindo para resolver o caso de uma associação de animais lá no Estado do Rio Grande do Norte, que o Prefeito está tentando interditar. Então, há falta de política pública para tudo, e eu reconheço. E tem gente que diz: “Tu defende os animais e não defende as pessoas”. Não, todos os projetos que eu votei, votei claramente também pelas pessoas, só que eu acho que cada Vereador deveria pegar um pauta para si e tentar se aprofundar nela. Pois bem, se não bastassem as calúnias contra o meu trabalho na Internet, orquestradas por essa colega minha que começou a estimulá-las, em vez de questionar o meu trabalho que não era feito, que os políticos não trabalham, começou a questionar exatamente por eu trabalhar, que eu estava trabalhando, que eu estava indo a outra Cidade: “Onde estão os animais que o Maroni resgata?” Sendo que todos estão aqui, é só atravessar a Câmara, tenho o endereço de todas as doações. Agora, os projetos que eu fiz gerar uma extensão disso que eu senti, porque eu vi e já falei milhares de vezes, Tarciso, que este aqui não é o meu ambiente, a política não é o meu ambiente. Eu estou aqui e vou sair e, para aqueles que desejam que eu saia, Idenir, se eu conseguir um hospital 24 horas, uma delegacia que funcione, onde as pessoas liguem e a delegacia vá e cumpra esse papel que eu fiz junto aos animais estuprados, que o infrator saia preso se estuprou um animal, que isso seja considerado um crime, eu estou fora. Se tomar tiro, eu estou fora. Se tiver um projeto de castração efetivo, eu estou fora. Agora questionam os meus projetos na CCJ. Eu quero dizer que os meus projetos da CCJ são muito reais. A criminalização e esse debate da internação psiquiátrica de indivíduos, hospital 24 horas que não seja só de fachada, de layout bonito, são coisas necessárias.

E quero utilizar este meu último minuto para dizer isso, gente, lamentavelmente, essa luta aqui é árdua. Infelizmente o jogo da política é muito pesado. Infelizmente o jogo das relações humanas é difícil, e a política parece que transcende, ela é mais extremada. Como se não bastasse questionar todos os resgates que fiz de madrugada, dei minhas madrugadas – perguntem para a minha mãe –, dei minhas noites e meus finais de semana, todos, não teve um dia sequer em que não resgatei um animal, e tenho tudo gravado para provar, agora questionam os meus projetos. Inclusive me colocaram em Comissão de Ética por eu defender projeto que prenda e criminalise bandidos que causem mal a animais, os mesmos que causam mal às crianças, idosos, que são covardes. Quero dizer que o que justifica eu estar aqui é só a defesa dos animais. Não precisam brigar comigo, não precisam ter problema comigo, eu dou liberdade de cada um falar o que quiser, mas que me permitam defender os animais da forma incondicional na qual eu acredito. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): Passamos às

 

COMUNICAÇÕES

 

Hoje, este período é destinado a assinalar o transcurso dos 21 anos da Escola Municipal Porto Alegre – EPA, nos termos do Requerimento nº 084/16, de autoria da Mesa Diretora.

Convidamos para compor a Mesa a Sra. Jacqueline Junker, Diretora da Escola Municipal de Porto Alegre; o Sr. Renato Farias dos Santos, Professor, e o Rodrigo Colares, aluno.

A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra em Comunicações, em nome da Mesa Diretora.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Boa tarde, queridos alunos e alunos da Escola Porto Alegre, boa tarde aos professores, às professoras, aos funcionários, cumprimento, com muito carinho, os representantes do Conselho Escolar, o Prof.º Renato, o aluno Rodrigo, cumprimento especialmente a Diretora Jacqueline. Explico por que eu falo em nome da Mesa Diretora. Eu havia encaminhado, no ano passado, um pedido de homenagem à Escola, nos seus 20 anos, o qual acabou amadurecendo aos 21 anos. Vejam que bacana, a Escola completou no dia de ontem 21 anos. Ela é uma escola muito diferenciada, Presidente Guilherme e Vereadores, é uma escola única em Porto Alegre, similar na Escola Aberta Cruzeiro do Sul, que vocês devem conhecer, devem ter ouvido falar, que está vivendo uma situação, por coincidência, também dramática como a EPA viveu, de questionamento de sua permanência em função de uma reforma do prédio da FASE. Esta escola, senhoras e senhores, tem um caráter muito diferente e muito especial e é essencial para a nossa população. Ela nasceu pensada para os meninos, as meninas, na época, e jovens em situação de rua, Ver. Engº Comassetto. Foi construída na rua, no núcleo de professores que começou dialogando com esses meninos e meninas para construir a melhor escola, no melhor lugar possível, acessível e que pudesse ser uma referência para esses que tinham perdido referência, como seu lar, sua família, o teto ou piso e estavam sobrevivendo na rua, buscando formas de encontrar um destino que tinham perdido ao sair de casa por alguma razão. É tão linda a história da Escola Porto Alegre.

 

O Sr. Engº Comassetto: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Obrigado, Ver.ª Sofia. Eu quero cumprimentar cada um e cada uma que está aqui, que constrói a vida do dia a dia dessa escola, que tem um significado muito importante, prezado Renatinho, Professora Jacqueline e Colares – quero dizer que nessa cadeira já sentou um Collares que fazia grandes discursos e grandes orações, está precisando de outros Collares aí! Quero dizer que a escola tem que ser sempre fortalecida porque é símbolo de uma Cidade que queremos, da cidade que inclua, e não da cidade que exclua. Portanto, meus cumprimentos, Ver.ª Sofia, pela homenagem, pela justa homenagem. Vou pedir permissão para a senhora, para o Presidente e para os demais para me retirar, é que estou ali com comunidades que estão com ação de reintegração de posse, que estão pedindo socorro na negociação, e eu vou me retirar. Só por isso peço licença neste momento. Ver.ª Sofia, à Escola Porto Alegre vida longa! Muito obrigado.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigado, Ver. Comassetto. Eu volto a homenagear a nossa Escola, lembrando, Professora Jacqueline, professores e professoras, que, se ela nasceu para quem estava na rua, ela virou a casa de muitos dos que estavam na rua. Isso eu li num cartaz na luta da EPA para não ser fechada, uma luta não só assumida pelos alunos e professores da EPA, mas por muitas entidades e por muitos movimentos universitários que defendem o direito à educação para todos e todas, inclusive de quem saiu do seu lar. A Escola Porto Alegre, a EPA, foi se transformando na sua caminhada de 21 anos. Hoje, ela assume uma maturidade sendo exemplar na forma de construção de uma escola inclusiva, mas inclusiva não só para acolher com coitadismo; inclusiva para promover a educação, a aprendizagem. Uma escola que se transformou muitas vezes, uma escola que construiu um currículo adequado, agora são só jovens e adultos, uma escola que buscou, no mundo do trabalho e das artes, construir espaços diferenciados e aprendizagens que vocês vivem hoje na escola, com a informática, a jardinagem, a horta que agora está se retomando, o papel reciclado, reciclando vidas, reciclando as possibilidades artísticas que cada um tem. É uma escola que não fecha em nenhum mês do ano. Isso é muito diferenciado. É uma escola que atende às necessidades de vocês, se precisarem lavar uma roupa, se precisarem tomar um banho; há uma alimentação construída de forma adequada para os alunos. Penso que a nossa Escola Porto Alegre fez história, escreveu essa história, tem sido a ponte para a saída da rua de muitos alunos e alunas. E Porto Alegre hoje vive uma triste realidade de aumento absurdo da situação rua. Sei que a UFRGS está fazendo um novo censo que deve indicar o dobro do que nós tínhamos, há alguns anos, com 1.500 pessoas morando na rua. Todos estão vendo que o Viaduto Otávio Rocha virou dormitório. A nossa Cidade não sabe, mas ela falhou em acolher, em construir saídas para a situação rua. A Escola Porto Alegre não falhou, a Escola Porto Alegre é vitoriosa, é um modelo de sucesso, está no rosto de vocês, está na presença de vocês aqui, na vibração, na insistência, no trabalho qualificado e técnico dos professores e professoras. Então longa vida à Escola Porto Alegre. O Ministério Público e a Defensoria Pública compraram essa briga, mas nós queremos que o Governo Municipal se convença de que fechar essa Escola é um crime com a nossa população de Porto Alegre. Parabéns pela luta de vocês. A nossa Câmara está junto com essa luta para fortalecê-los.

 

O Sr. Tarciso Flecha Negra: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Obrigado, Ver.ª Sofia, parabéns. Quero cumprimentar o nosso Presidente, o Ver. Villela, e, também, a Sra. Jacqueline Junker, Diretora da Escola Municipal Porto Alegre, o Professor Renato Farias dos Santos e o aluno Rodrigo Colares. É importante, como tu falaste, esta busca pela qual eu sempre estou lutando em prol da inclusão das crianças e adolescentes através da educação e do esporte. Tu disseste uma coisa muito bonita: que essas pessoas saem da rua em busca dos seus sonhos e ali elas vão buscá-los. Que coisa linda! Isso me emociona, me deixa sensibilizado, porque é isso que nós temos que fazer, Ver.ª Sofia: dar uma chance para cada um deles buscar aquele sonho a que todos nós temos direito. Obrigado e parabéns a todos vocês. (Palmas.)

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigada, Tarciso. O Tarciso é o nosso Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte neste ano e está nos ajudando no tema da Escola Aberta Cruzeiro do Sul, que para nós é muito importante, porque atende aquela comunidade.

 

A Sra. Fernanda Melchionna: V. Exa. permite um aparte?

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Sim. A Ver.ª Fernanda também é uma guerreira pela Escola Porto Alegre.

 

A Sra. Fernanda Melchionna: Obrigada, Ver.ª Sofia. Eu quero cumprimentar a nossa Diretora Jacqueline Junker, o nosso Professor Renato Farias dos Santos e o estudante Rodrigo Colares, que representa a comunidade da Escola Porto Alegre; cumprimento as professoras que nos acompanham e o Presidente Guilherme Socias Villela. Quero falar da importância de a Câmara registrar o transcurso desses 21 anos, 21 anos de um projeto político-pedagógico único, inclusivo, uma escola essencial para a cidade de Porto Alegre, uma escola que garante a educação para uma população tão vulnerabilizada e tão vítima da ausência de direitos por parte, muitas vezes, do próprio Estado. Nós precisamos lutar por políticas transversais para a população em situação de rua. A comunidade muitas vezes esteve aqui na Câmara de Vereadores lutando conosco. Nós temos que comemorar esses 21 anos com muita alegria diante de uma escola que poderia ter sido fechada, diante da unilateralidade do Governo Municipal, que queria fechar a Escola Porto Alegre para botar uma escola de educação infantil. Eu nunca vi fechar um hospital para abrir outro hospital no lugar, isso não existe. Só faz para de projetos que desconsideram a população em situação de rua, projetos na linha da higienização, entre aspas, social, de tentar tapar o sol com a peneira dos problemas causados pela ausência de direitos sociais e, muitas vezes, pela própria ausência de políticas do Estado, e a resistência à luta da comunidade, à luta da cidade de Porto Alegre, que garantiu que a escola ficasse com esse corpo valoroso de professores, educadores, comunidade escolar. E eu tenho um sonho, que a Escola Porto Alegre, além de ser uma escola de Ensino Fundamental, se transforme também numa escola de Ensino Médio, para que os estudantes possam seguir o curso, garantindo a conclusão do Ensino Médio e, ao mesmo tempo, que a gente tenha professores, a escola sofreu com a falta de professores antigamente, em função do contingenciamento de verbas da Educação. Então, eu quero parabenizar o trabalho exemplar de vocês e dizer que hoje é um dia de comemoração. Mas também nas comemorações, Ver.ª Sofia, a gente faz reivindicações ao Governo, porque, se não fossem as reivindicações, nós teríamos uma escola fechada e teríamos muitos terrenos municipais, no Centro da Cidade, sendo vendidos, que poderiam servir de escola de educação infantil, creches, que o Centro também precisa. Mas nós precisávamos garantir e ampliar os equipamentos e nunca fechá-los. Parabéns pela luta e contem sempre conosco.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigada, Ver.ª Fernanda. Eu já corrigi, foram 21 anos, Ver. Clàudio Janta. O Requerimento é do ano passado e, neste ano, a Mesa Diretora acolheu. Corrijo para que o senhor não fale errado a idade.

 

O Sr. Clàudio Janta: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Ver.ª Sofia, Presidente Villela, Prof.ª Jacqueline Junker, Prof. Renato Farias, representando todos alunos, Rodrigo e todos que aqui se encontram; Porto Alegre é uma cidade muito estranha, mas com gente muito aguerrida, gente muito bonita e combativa. Eu tive o prazer de estar nesta Legislatura e ver essa gente aguerrida, vir a esta Casa e garantir que essa escola continuasse aberta, que essa escola não fosse trocada, como a Fernanda disse, por uma creche. Nós queremos que Porto Alegre tenha muitas creches, muitas escolas infantis, que absorvam as crianças. Nós queremos também que a população de Porto Alegre, a população de rua, a população que necessita de escola tenha a sua escola. Não somente escola aqui no Centro de Porto Alegre, mas também a da Cruzeiro; nós queremos que os educadores tenham incentivos para absorver essas pessoas. A nossa Cidade é estranha, porque o mundo inteiro investe em educação, o mundo inteiro reconhece que uma Cidade e um País crescem e se desenvolvem com a educação, e nós temos que brigar para ter acesso à educação. Mas nós vamos seguir brigando e vocês, principalmente. Com relação às pessoas que têm teto, as pessoas que têm constituído uma família, é muito difícil para elas estudarem, imagina para vocês. Vocês são uns herois, quando fazem isso. Parabéns em nome do povo de Porto Alegre, parabéns em nome desta Casa. Obrigado, Ver.ª Sofia. (Palmas.)

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Viram, pessoal, a homenagem é de todos os partidos, aqui falaram vários partidos, e eu concluo dizendo: viva a Escola Porto Alegre. Esta Câmara respeita e apoia vocês.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): Obrigado, Ver.ª Sofia Cavedon. O Ver. Dr. Thiago está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Desiste. O Ver. Elizandro Sabino está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Desiste. O Ver. Adeli Sell está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. ADELI SELL: Sr. Presidente, caríssimos homenageados, caríssimos professores, servidores, alunos da Escola Porto Alegre; infelizmente, a cada dia que se passa, a gente vê afrontas à educação, Ver.ª Sofia. Nós fomos chamados, há alguns dias, a prestarmos atenção em uma outra escola, muito mais sofisticada, com muito mais gente, mas também muito importante. É o Instituto Federal, cujas verbas sofreram cortes dramáticos, muito dramáticos. A Escola Porto Alegre não pode ser trocada por uma escola infantil, uma creche; tem que ter outras creches em lugares, onde mais necessitamos. Quando você sobe o Morro da Cruz, lá, naquele topo, mães, pais não conseguem trabalhar, porque têm crianças para cuidar. E não cuidando, nós sabemos no que vai dar. É por isso que nós queremos a Escola Porto Alegre, nós queremos a preservação na Cruzeiro, nós queremos também escolas infantis no Morro da Cruz, como queremos lá no Timbaúva e lá no Lami. Mais do que isso: nós precisamos de mais verbas para a educação, deixar de gastar nos supérfluos, em bobagens, em cargos e cargos em comissão e funções gratificadas que não têm justificativa quando falta dinheiro, faltam recursos para as escolas. Nós temos que aproveitar todos os espaços. Eu estive, com alguns colegas – eu nem estava aqui na Câmara –, lá na Cruzeiro, mais especificamente na Tronco, numa negociação que se fez de colocar uma escola do Município num terreno do Estado. João Bosco Vaz, foi uma vitória, numa negociação. Não adianta pedir só para construir, não! Tem que ocupar aquilo que já tem, e nós temos muitos lugares para colocar aula, para a educação de jovens e adultos, mas a gente tira, muitas vezes, a educação de jovens e adultos de uma comunidade pobre, que tem dificuldade de locomoção, e joga lá na outra comunidade, como se pegar ônibus em Porto Alegre fosse uma barbada. Esta Câmara está apartada da Cidade, e acho que uma das coisas que ainda a atual gestão, a Mesa Diretora, devia fazer é discutir as linhas de ônibus para vir aqui na Câmara, porque foi feito para as pessoas não virem aqui. Nós temos que mudar essa situação, é muito bom vê-los aqui, vê-las aqui batalhando por educação. Fala-se muitos de outros países, tem experiências interessantes, Prof. Alex, tem; mas acho que nós temos uma caminhada. Há pouco tempo eu li barbaridades nas redes sociais e em atos públicos falando mal de um dos maiores educadores não do Brasil, não deste continente, mas do mundo: Paulo Freire. Lembrem sempre desse nome e desse homem, do que ele contribuiu na educação neste País. Eu podia citar outros tantos educadores, mas fico na lembrança dessa figura incomparável. Nós estamos vendo um desserviço quando se fala contra a educação pública; e mais, eu quero falar aqui, se me permitem, de outra barbaridade que querem fazer neste País, inclusive nesta Câmara, de uma escola sem partido. Mas isso é uma cretinice total! Ninguém está defendendo partido A, B, C aqui, e eu sou daqueles que criticam todos os partidos quando erram, inclusive o meu, porque nem todo o mundo acerta. Essa cretinice de escola sem partido, Fernanda Melchionna, é inominável! Eu não diria mais adjetivos além da cretinice, porque é uma cretinice. Nós temos que ter liberdade para todas as atividades pedagógicas, didáticas a serem exploradas, mas também o pensamento crítico; afinal de contas, a nossa Constituição diz que a educação é um direito fundamental e trata da dignidade da pessoa humana. Viva a educação no Brasil e em Porto Alegre! Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): O Ver. Prof. Alex Fraga está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. PROF. ALEX FRAGA: Boa tarde, senhoras e senhores que acompanham esta tarde de trabalho, discussões e homenagens na Câmara Municipal de Porto Alegre; Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, colegas Renato, Jaqueline, Rodrigo. Em nome de todos os alunos, eu os saúdo.

Eu gostaria de começar a minha fala, neste momento, de onde parou o Ver. Adeli Sell. Vivemos atualmente momentos extremamente complicados dentro da educação nacional. Existe uma grande onda de conservadorismo e retrocesso em termos de educação, principalmente com relação à educação pública em nossas Cidades, em nosso Estado e no nosso País, infelizmente. Tivemos muitos avanços nas últimas décadas, mas o retrocesso está vindo a galope.

Com relação ao que foi mencionado anteriormente pelo Ver. Adeli Sell, os projetos que se dizem escola sem partido na verdade são projetos que escancaram a todos os que queiram ler a sua essência, são partidos que inibem, que proíbem as discussões, principalmente discussões com relação a temas sociais, a temas que nos atingem diretamente no nosso dia a dia e nos nossos direitos civis. A questão da discussão de por que existem na nossa sociedade segmentos sociais, classes sociais. Por que existem pessoas muito ricas? Por que existem pessoas muito pobres? Por que a política avança dando benefícios, isenções tributárias para aqueles que já são muito ricos? Por que, muitas vezes, os serviços básicos, que são garantidos pela nossa legislação, não são oferecidos a nossa população mais humilde? Esses temas, essas discussões deveriam ser feitas nos espaços escolares, com os alunos, para que eles saibam o porquê da sua vida, o porquê do seu dia a dia e por que o contexto social em que eles estão inseridos está daquela forma. É para isso que vêm esses projetos. Não é para uma pessoa não usar um passarinho na sua roupa dentro da escola, não é para a pessoa não usar uma estrela, não é para a pessoa não usar um solzinho. Esses projetos vão muito além, querem limitar as discussões e fazer as pessoas se calarem, para que as pessoas possam, no futuro, concordar com o que está posto a sua frente, aceitando passivamente a lógica de que, se a pessoa não tem dinheiro, se a pessoa é pobre, é porque ela não se esforçou, é porque ela não fez por merecer, porque ricos são aqueles que trabalham e, por isso, merecem o que têm. Isso é uma grande mentira, isso é uma grande safadeza!

Eu tenho um grande amigo, contador, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que é um dos mais ardorosos defensores do capitalismo na atualidade, e ele diz, categoricamente: rico – usando a expressão na sua literalidade – só é rico por dois fatores, porque explorou a mão de obra de outra pessoa ou porque roubou. “Ah, mas se ele nasceu, herança...”. Veja a geração anterior, ou as que vieram antes dele até as capitanias hereditárias. Precisamos conhecer a história do nosso País, precisamos ter disciplinas que emancipem as pessoas, que esclareçam, que abram os seus olhos frente às injustiças, porque cada um de nós é um agente de disseminação de conhecimento.

Nós aprendemos enquanto estamos dando aula, assim como os nossos alunos também aprendem conosco; por isso, precisamos de escolas públicas de qualidade; por isso, precisamos defender os espaços como a EPA, que é um espaço que leva até as pessoas dignidade, acima de tudo. O conhecimento é importante, mas dar às pessoas a possibilidade de se emanciparem como seres humanos e de lutarem pela sua dignidade, isso não tem preço. Parabéns à EPA, aos professores, ao Corpo administrativo dessa Escola que bravamente tem resistido, lutado e vencido as lutas contra os desmandos da Secretaria Municipal de Educação. Parabéns a vocês. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): Registro a presença da Rosângela, do Roberto e da Waleska, assessores educacionais da Educação de Jovens e Adultos da SMED.

Convidamos a Ver.ª Sofia Cavedon a fazer a entrega do Diploma alusivo aos 21 anos da Escola Porto Alegre para a Sra. Jacqueline Junker.

 

(Procede-se à entrega do Diploma.)

 

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): A Sra. Jacqueline Junker está com a palavra.

 

A SRA. JACQUELINE JUNKER: Boa tarde a todos os presentes, quero agradecer a homenagem desta Casa a essa Escola, a acolhida pela luta por sua sobrevivência. Se hoje estamos completando 21 anos, é porque, apesar de um governo municipal que considerou que ela era descartável e não tinha mais o direito de existir, a sociedade civil organizada, esta Casa e outras entidades de educação e tantos outros parceiros se fizeram presentes, gritaram mais alto, e hoje essa escola se mantém, sim e chega hoje aos seus 21 anos. Juntamente com isso a gente também tem que lembrar que essa escola, apesar de toda essa luta, ela está aberta graças a uma ação da Justiça. Que legal, a Justiça fez justiça! E garantiu por tutela antecipada que até a decisão final essa escola se mantenha funcionando com a sua identidade e com a sua territorialidade, que ela não seja transferida para lugar nenhum, que esses estudantes não sejam mandados para nenhum outro lugar, como se já não mais merecessem estudar.

Nesses 21 anos de escola, como a própria Sofia disse, com tantas transformações, com tantos professores estudantes, que compuseram sua história, com certeza, tem um ponto em comum: luta por justiça social e por igualdade. É só isso que os nossos estudantes querem. Aquilo que lhes foi negado lá na infância, tudo bem, precisamos de escola de educação infantil, é verdade, eles são a prova disso; eles não tiveram, nem na infância, nem quando adolescentes e chegaram à vida adulta sem o direito fundamental à educação por falha das políticas públicas desta Cidade. Portanto, não é só a EPA hoje que luta para sobreviver, mas a própria educação de jovens e adultos que tem como função política reparar as falhas que esta Cidade cometeu nesse processo. E assim, a gente agradece e vê nossos estudantes, todos os dias chegarem e trazerem; e essa escola só tem a agradecer, principalmente a eles, porque se de alguma forma, vocês chegam lá todos os dias, nós, professores saímos de lá todo dia, uma pessoa diferente, porque a gente tem que aprender sobre uma parte desta Cidade, sobre um olhar dessa Cidade que nós não conhecíamos, até chegarmos muito provavelmente à Escola Municipal Porto Alegre.

Imensamente eu agradeço a esses 21 anos, a todos os estudantes que já compuseram a EPA, e a vocês que estão aqui. A EPA tem 21 anos junto com vocês. (Palmas.)

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): Agradecemos a presença da professora, Dra. Jacqueline Junker; do professor Renato Farias dos Santos; e do aluno Rodrigo Colares presentes nesta Mesa e demais presentes. Damos por encerrada a presente homenagem.

Apregoo as Emendas nº 44, nº 45, nº 46 e nº 47, de autoria do Ver. Mauro Zacher, ao PLE nº 014/16.

O Ver. Clàudio Janta está com a palavra em Comunicações, por cedência de tempo do Ver. Kevin Krieger.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores; queira agradecer o Ver. Kevin Krieger por me ceder seu tempo no período de Comunicações. Hoje, há uma hora e vinte e poucos minutos, o Senado da República aprovou o impeachment da Presidente Dilma Rousseff. O povo brasileiro foi às ruas e fez as maiores passeatas que este Brasil já viu pedindo a saída de uma Presidente que vetou o fim do fator previdenciário, uma Presidente que, durante o seu mandato, não reduziu a jornada de trabalho, uma Presidente que entregou o Brasil com milhões de desempregados, uma Presidente que entregou o Brasil com dívidas incalculáveis, uma Presidente que fez pedaladas fiscais comprovadas, uma Presidente para a qual o meu Partido foi o precursor do seu pedido de impeachment. Hoje à tarde vimos, novamente, a aliança que a conduziu à presidência da República ser firmada lá no Senado; a aliança que conduziu a Presidente Dilma Rousseff quando foi pedido destaque para absolver a Presidente, para que ela não perca os seus direitos políticos. Mas essa aliança não é somente para absolver, para salvar os direitos políticos da Presidente Dilma Rousseff, mas para jogar no ralo tudo que o povo brasileiro vem exigindo: que as pessoas que foram e que serão condenadas, os políticos da Lava Jato. No dia 12 será o julgamento, na Câmara, do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que, automaticamente, se beneficiará pela decisão da Presidente Dilma Rousseff. Veremos uma fila de réus da Lava Jato lá dizendo: “Eu sou culpado. Vou ficar um ano fora, mas volto no ano que vem”. Isso porque virou uma zorra, virou um desrespeito com o povo brasileiro. Por que o outro Presidente, o Fernando Collor, quando sofreu o impeachment, ficou oito anos fora, sem os seus direitos políticos? Isso está lá na Constituição, esse é o processo legal de impeachment. Geralmente, essas coisas acontecem na calada da noite, mas descaradamente aconteceu pela manhã, esse golpe na nossa Constituição, esse golpe no povo brasileiro, esse golpe na soberania. Então que deixassem a Presidente lá! Dar meia decisão para o povo brasileiro? Não! Que tivessem feito isso antes, decidido pelo impeachment há 60 dias, talvez a Presidente estivesse concorrendo à Prefeitura de Porto Alegre agora, Ver.ª Sofia Cavedon. Mas não, fizeram meio – meio! –, mantendo a aliança nacional que os elegeu para a Presidência da República, enganando o povo brasileiro, iludindo o povo brasileiro. Então foi meio impeachment, encaminhando já para o Eduardo Cunha se candidatar no Rio de Janeiro. Está encaminhado, tanto que o julgamento do Eduardo Cunha foi depois do impeachment. Disseram para ele “te segura aí, amigo, que primeiro nós vamos dar uma ajuda...” Vão deixar, está tudo acertado. O povo não é burro, o povo não é bobo, o povo está vendo o que foi feito. O acordo foi feito lá no Senado, PT e PMDB. O acordo foi feito lá, com o partido que está governando o Brasil, o partido que o povo digitou nas urnas! E vocês dizem que não estão juntos: o partido que o povo digitou e aí apareceu a foto dos dois. Tanto que ontem era para ter ato no Brasil inteiro e não teve. Foi desenhado. Foi desenhado!

Então, povo brasileiro, hoje a questão não é a saída da Presidente da República; a questão é que estamos dando um salvo conduto a todos os políticos envolvidos na Lava Jato. O benefício da Presidente Dilma Rousseff, de poder concorrer, é o benefício dado a todos os políticos que lá na Lava Jato estão. Teremos filas de políticos pedindo a condenação que a Presidente recebeu, que é de um ano, porque ela poderá concorrer nas novas eleições, e serão beneficiados o Eduardo Cunha e toda gama de políticos que nós vimos envolvidos na Lava Jato. Isso, como diz o jornalista, é uma vergonha para o povo brasileiro, para os trabalhadores brasileiros, que passam de 11 milhões de desempregados. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): O Ver. Marcelo Sgarbossa está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Desiste. O Ver. Mendes Ribeiro está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Desiste. O Ver. Luciano Marcantônio está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Desiste.

 

O SR. JOÃO BOSCO VAZ (Requerimento): Sr. Presidente, solicito verificação de quórum.

 

O SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): Visivelmente não há quórum. Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 15h15min.)

 

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